Propósitos...

Igrejas (enquanto instituições) não têm propósitos.
Empresas não têm propósitos.
Ongs não têm propósitos.
Famílias (enquanto instituições) não têm propósitos.

Pessoas têm propósitos. Cada pessoa tem propósito.
As instituições somente podem externar um propósito quando nele resguardar o propósito individual de seus membros. Caso contrário, será vazio.

Não é fácil importar-se com os desejos de outro. Pode ser ainda mais difícil quando se tem poder para fazer sobressair seus interesses pessoais.
Por isso, se ambiciona ser um líder, prepare seu emocional para tal. Talvez seja um dos maiores desafios a enfrentar.

Não se esqueça: o líder conduz seus liderados ao objetivo que eles próprios almejam alcançar.

Há diferença entre alguém que é liderado por você e alguém que apenas te segue.

Reflexão do domingão. Bom final de semana!

Não se apague minha luz

Não vou deixar que minha luz se apague sem antes clarear com ela o caminho de alguém. (Lívia De La Rosa)

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Não quero que ao final de minha jornada por esse mundo eu seja uma daquelas pessoas rabugentas e amarguradas, cheias de remorsos pelas coisas que deixaram de fazer ou pelas pessoas que deixaram de amar. Acho difícil que não me torne rabugenta. Na verdade, acho impossível! Rs. Mas ao menos amargurada, isso não quero ser. 

Quero que se lembrem de mim não apenas como alguém que tinha música na voz, ou poesia no papel, mas alguém que carrega-as dentro de minhas próprias células.

Já quis fazer música ou poesia pela fama; ingenuamente já quis fazer pelo dinheiro, já quis fazer por autoafirmação. Hoje em dia percebo que eu não as faço. Elas me fizeram. Elas me fazem. Cada vez que começo a escrever não sei exatamente o que virá. Tenho uma ideia, uma noção, um esboço. Mas ao passo que vou digitando ou escrevendo as palavras, um universo vai se formando. Um universo no qual eu nunca estive antes. Se me atrever a abrir os lábios, a magia de uma nova canção me tomará. Será como a sereia que encanta os pescadores. Mas nesse bote sou eu o pescador, o peixe, a rede. Menos a sereia. Pois é ela quem me toma. Eu não a tenho. Mas ela me possui.

Em alguns anos, tanto uma como a outra, me moldaram. Me induziram às minhas escolhas; me aproximaram de quem me amasse e de quem me rejeitasse; Me abriram as portas para o mundo. E eu pensando que estava indo em direção a elas. Que boba eu!

Acá estou já. Relendo velhos textos e tentando reconhecer em mim aquela poetisa de antes; aquela menina assustada, que debruçava em rimas suas conquistas, perdas e sonhos. E a encontro. Não sempre. Mas a encontro.

Ela está entre um suspiro e outro; entre um chacoalhar dos cabelos e um bocejo. Ela está na garota que deita de conchinha na cama, pensando que decoração escolher e também naquela que espera o momento do descanso para jogar alguma coisa. Eu gosto quando a encontro. Eu a admiro. Ela tinha a poesia e a música e tinha ainda a mágica.

Sim, pois a mágica mais poderosa é a do sorriso sincero e despreocupado. Hoje permanecem a poesia e a música. O sorriso também permanece, mas não mais livre de preocupação, não mais mágico. Então nas poesias e canções apareceu a crítica social, a batalha pela inclusão, as desilusões. Mas, está valendo. Afinal, ainda são poesias; ainda são canções.

Receita Simples de Pão Caseiro

Ingredientes:

2 xícaras de leite morno (300 ml cada)
1 Kg de farinha de trigo
14 colheres (sopa) óleo
5 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
2 ovos
1 sachê de fermento biológico seco

como fazer pão caseiro

Expectativa x Realidade (Como lidar com a Decepção?)

Não raramente passamos por situações que nos fazem sentir como se fôssemos o “pó do farelo do bagaço da laranja” (se lembram dessa expressão? Rs). São acontecimentos pequenos e quase imperceptíveis para a maioria das pessoas à nossa volta, mas que causam grande impacto – e negativo – dentro de nós.

São coisas como acordar cheia de amor para dar e achar que pode compartilhar esse amor com todos à sua volta, mas, na primeira tentativa, recebe de volta uma resposta ríspida, ou desanimadora.

Ou então, nos empenhamos para surpreender alguém, fazer algo que a pessoa goste; falar com um amigo que há tempos não vemos, mas antes que a pessoa veja a surpresa, ela resolve nos tratar mal por algum motivo, ou nos culpar por algo que esteja errado, etc. Ficamos até desnorteados. Não conseguimos retomar de onde paramos e concluir a surpresa.

Ou essa situação: você vive defendendo uma pessoa pra todo mundo que tenta criticá-la pra você. Aí, num belo dia, você descobre que essa pessoa andou falando mal de você por aí.

Rosa, rosa murcha

Às vezes acho que sou expert em passar por esse tipo de situação. Vocês também passam por isso? É essa palavrinha mesmo: DECEPÇÃO. Isso que sentimos nessas horas. É o resultado de esperar demais de alguém que não tenha mais a oferecer. Esse sentimento pode estar relacionado a alguém da família, amigos, namorado, mas uma coisa é certa: sempre vai ser alguém de quem gostamos. Por isso machuca e dói tanto - e por isso precisamos tomar cuidado para não ficar nenhuma ferida aberta.

Não devemos fazer nada pensando em receber algo em troca e nem criar muitas expectativas sobre as pessoas, mas, sinceramente, ainda não aprendi como evitar sentir-me mal quando essas coisas acontecem. Eu creio que o diálogo, mesmo que no momento não pareça, ajuda muito e a longo prazo, pode até resolver. Não acredito em relacionamentos sem futuro. Acredito em relacionamentos abandonados. Acredito que algumas pessoas apenas estão na posição errada em nossas vidas. Talvez estejamos construindo um pódio pra quem devamos apenas entregar a medalha. Se todos estiverem no lugar certo em nossas vidas, vamos nos decepcionar menos. Pelo menos é no que tenho acreditado. 

Se quiserem, podem compartilhar experiências nos comentários. Essa página é para bate-papos, desabafos, conversa de amigos... E vamos nos ajudando.

Um beijão.

DE REPENTE 30 - Meu Aniversário de 30 anos, no 21 Cocktail Bar


DE REPENTE 30

Esse foi o tema que meu amor deu ao momento que vivi nesse último final de semana. Ele sabe como amo esse filme.

Não mais as coisas de menina; não mais os medos e ilusões adolescentes; não mais as aventuras inconsequentes. Será?

Dizem que os 30 anos são marcados pela primeira metanoia da vida. A minha primeira chegou bem antes dos 30. E agora que definitivamente eles chegaram (os 30) sinto-me muito bem resolvida com essa metanoia. Mas percebo que ainda tenho medos e sonhos adolescentes, ainda gosto dos mesmos tipos de filmes, cuido para que meu lado menina não tome conta de mim e passe a ter novamente um quarto branco e rosa. E creio que ainda tenho algumas aventuras inconsequentes para dar cabo. 

Até aqui sinto como se tivesse vivido 60 anos dentro desses 30. Foram muitas descobertas. Muitas experiências. Foi muita gente que passou pela minha vida. Cada uma me deixou um ensinamento. Nem sempre foi um bom ensinamento. Cada etapa que vivi foi tão intensa quanto o próprio sangue que corre em minhas veias. Nem todo projeto foi concluído, mas não sinto como se qualquer um deles tivesse ficado inacabado. Creio que minha missão em cada um foi cumprida. O que eu precisava aprender em cada um, eu aprendi. O que precisava ensinar, eu ensinei. 

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